segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Postado Por digo-provo | Tag :


A história do futebol na cidade de Pedro Avelino, merece atenção, craques revelados, com muitos nomes que merecem destaque, dentre eles podemos citar, AGENOR, " tio de Foquinha" DIGIMAR e mais recentemente  Alexandro, isso sem querem ser injusto com tantos outros que também são lembrados até hoje, mas o que queremos de fato retratar aqui são dois fatos memoráveis que aconteceram no inicio da década de 70. O primeiro logo no ano de 1971 quando a seleção de Pedro Avelino, participou do maior campeonato amador do Rio Grande do Norte, o Matutão. O técnico  foi o grande José Djalma. Entre vários jogadores contratados, o destaque foi o zagueiro João Bosco, natural de Macau. Ao chegar na nossa cidade, se apresentou na casa de Zelito Calaça. Este indagou: 'como é o seu nome?'. O rapaz de 19 anos respondeu: 'o meu nome é João Bosco, mas pode me chamar de Toreite'. Sem dúvida alguma foi o melhor e o mais inteligente zagueiro que a cidade já teve. O moço tinha um físico de fazer inveja aos companheiros e com mais de um metro e oitenta de altura  era uma perfeição na defesa e uma tranquilidade para os torcedores. Coisa rara em zagueiros, ele chutava forte com os dois pés e também desarmava facilmente os adversários. Limpava a área sem dar um chutão sequer, saindo sempre com a bola dominada na maior categoria, ao estilo de grandes zagueiros. A seleção de Pedro Avelino, desse ano tinha grandes jogadores:  Murilo, Djalma, Arigó, Dandão, Zé Neguinho, Ibis, Galego, Chelo, Agenor, Tiba.  Nosso time  ficou em quarto lugar, perdendo a semi-final em casa para Areia Branca. O detalhe é que a partir daí Toreite foi contratado por grandes equipes do futebol do Rio Grande do Norte e da Paraíba, como o Baraúnas, o Potiguar de Mossoró e o Treze de Campina Grande, que ficou conhecido como JB. Após a eliminação da nossa seleção, a imagem que ficou registrada  foi o choro de do atleta Toreite e do desportita Zelito, ambos abraçados. O outro fato aconteceu exatamente no dia 27 de Abril do ano seguinte 1972, e foi sem sobra de dúvidas um marco na  história futebolística da cidade, o grande acontecimento foi a vinda do ABC Futebol Club, e  a cidade parou para receber a equipe campeã , internacional, do ABC Futebol Clube, completa, inclusive com o bola de prata, Alberi. Isso foi possível graças a audácia  do professor Prof. Sostenes Marijosa Machado que era amigo também presidente do ABC, por isso não foi difícil levar à frente esta façanha.O que a cidade tinha era um futebol bastante avançado, e o estádio, Pedro Alves Bezerra era equipado com placar, bilheteria e cercado Foi ai que o Sostenes provou o seu grande poder de convencimento. Viajou às cidades vizinhas vendeu os ingressos, cadeiras e geral e conseguiu com a diretoria do country club as cadeiras e com a prefeitura os troféus.
O mais incrível foi o povo encher aquela praça, comprar cadeiras numeradas, pagar ingresso, quando poderia ficar do lado de fora e ver o jogo. Por ai podemos ver o quanto o nosso povo é cooperador e compreensível.Naquele momento, a alegria maior era do presidente, mestre Neco, que ao lado de Antonio Clementino zelavam com todo gosto aquela praça de esportes . Há o placar ele tornou-se mero detalhe diante da festa,mas pra que fique registrado foi 6 x 0 , para o ABC. 
UMA DAS FORMAÇÕES DO ABC EM 1972 ANO
 EM QUE O TIME JOGOU EM PEDROAVELINO
                                    Colaboração Professor Bosco e Jornalista Marcos Calaça

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