Filho de José Amaro
da Costa
e Geralda Maria da Costa, o poeta IBANI COSTA, nasceu em Pedro Avelino, no dia
28 de dezembro de 1955 , e desde cedo , Ibani, se destacou por sua capacidade
intelectual. Ainda jovem participou
ativamente da vida social da cidade, buscando sempre espaço para os jovens
mostrarem que eram capazes , em 1976 foi
um dos lideres do movimento que ficou conhecido como , .MLPA: MOVIMENTO PARA A LIBERTAÇÃO DE PEDRO AVELINO.
O talento de IBANI COSTA , não ficou só
em Pedro Avelino, rompeu fronteiras e em 1974 ele venceu o festival de musica
popular em Belém do Pará. Ibani, faleceu ainda jovem em Natal ,no ano de 1977.
Ibani,nunca foi esquecido e recentemente
foi lembrado pelo Jornalista Marcos Calaça. Pelo fato de sempre busca
homenagear seus conterrâneos.
Um dos grandes poemas de Ibani, O PESCADOR, foi escrito durante uma aula em um curso de datilográfia.
Um dos grandes poemas de Ibani, O PESCADOR, foi escrito durante uma aula em um curso de datilográfia.
O
GRANDE IBANI COSTA
É
O MAIOR POETA DO NOSSO SERTÃO
EM
'O PESCADOR' GANHOU O FESTIVAL DE BELÉM DO PARÁ (1974)
NA
DÉCADA DE 1970, HOMENAGEOU O PADRE ANTAS E O BARÃO.
EM
'EPITÁFIO' LEMBRA PEDRINHO DE ELVIRA, O GRANDE SERESTEIRO
COM
TANTA DOR, O VIOLÃO CHOROU. OS DOIS ESTÃO CANTANDO NA
SOMBRA
DO JUAZEIRO.
Marcos
calaça, jornalista (UFRN)
CONHEÇÃO DUAS COMPOSIÇÕES DE IBANI COSTA
Hino
do poeta Ibani
Costa.
HINO DO MOVIMENTO MLPA
I
Eme
ele pe a
Juventude
pra lá
De
leal e de amiga
E
de grande valor.
II
Eme
ele pe a
Não
podia deixar
De
aqui reunir
Todo
seu pessoal.
III
Simbora,
meu caro estudante
Há
um movimento te chamando ali.
A
turma arregassou as mangas
E
partiu pra luta pra não desistir.
IV
Me
traga um poeta por favor
Eu
quero lhe falar coisas de amor,
Eu
quero é ver o sol brilhando
Em
minha vida com amor e paz.
V
Mas
agora guarde o resto das esmolas
Se
ajeite e vá embora
E
dê a quem necessitar.
Um dos mais belos poema da autoria de
Ibani Costa, é
O
PESCADOR
IBANI
COSTAI
Soprava o vento as palhas de um coqueiro
Saudando alegre um barco que partir,
Levando
um forte homem que queria,
Buscar no
mar o pão p'ro lar inteiro.II
Na concha
azul a ave que voava,
Deixou
cair um beijo com doçura,Abençoando aquela criatura,
Buscando longe o pão que lhe faltava.
III
E em
mágicos deslizes o bailado,Da onda mansa carregava um bravo,
Que se tornou do mar fiel escravo,
Devido ao seu amor ao lar sagrado.
IV
Uma criança frágil de seis anos,
Com a magra mão acenos lhe enviava,
E ao coração baixinho murmurava:
"Volte logo, papai, nós esperamos".
V
Nem do lugar mais alto de um monte
Se via mais o homem do barquinho,
Pois não passava de um banal pontinho,
Perdido no infinito do horizonte.
VI
Passaram-se
três dias de repente,
Um ponto
vem crescento já de volta,A vela do barquinho ao vento solta,
Tornou-se rubra como no poente.
VII
A mãe e o filho a sorrir correram,
Para abraçar o homem que voltava,
Sem reparar que o mar triste chorava,
E o coqueiral dorido emudecera.
VIII
O frio
vento que parou com as horas,
Sussurrou
algo, e aquela que corria,Caiu por terra, e o filho lhe dizia:
Por que choras mãezinha, por que choras?
IX
Seu pai, meu filho, partiu num barquinho,
Já fez três dias eu o esperava,
Para ele todo dia eu rezava,
E o barco triste encostou sozinho.
Nota do Blog : Agradeço a Colaboração do Jornalista Marcos Calaça
O PESCADOR, foi escrito durante uma aula de datilografia, curso que faziamos juntos. Quando terminou aquela aula ele me ofereceu aquele poema assinado. Original que recentemente sumiu das minhas relíquias. ANTONIO AFRANIO DE ARAUJO
ResponderExcluirMuito lindo o poema !
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